Este espaço foi criado para que eu possa escrever quando eu bem entender,sem prazo e sem se preocupar com as regras acadêmicas... embora, aqui também não haja uma liberdade para escrever tudo o que se bem entende. Sempre há um interdito do que pode e do que não pode ser dito.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Mel Mendes: O Complexo Tapajós
Mel Mendes: O Complexo Tapajós: O que é o Complexo Tapajós? O Complexo Hidrelétrico Tapajós é um projeto do Governo Federal que pretende construir sete usinas hidre...
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
MPF pede suspensão do licenciamento da usina São Luiz do Tapajós
Ibama, Aneel, Eletronorte e Eletrobrás iniciaram os procedimentos sem consulta aos povos indígenas e ribeirinhos e sem Avaliação Ambiental Integrada e Estratégica da bacia.
O Ministério Público Federal pediu hoje à Justiça Federal de Santarém que suspenda o licenciamento da usina hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que o governo federal pretende instalar no rio Tapajós, no oeste do Pará. O licenciamento é irregular porque foi iniciado sem a consulta prévia aos povos indígenas e ribeirinhos afetados e sem as Avaliações Ambientais Integrada e Estratégica, obrigatórias no caso porque estão previstas outras seis grandes hidrelétricas na bacia do Tapajós.
Na ação, o MPF sustenta que não apenas os povos indígenas afetados como as populações ribeirinhas precisam ser consultadas antes da tomada de decisões, protegidos que são pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário. A bacia Tapajós integra mosaicos de áreas protegidas onde se localizam inúmeros territórios indígenas e unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável.
“Os povos indígenas e as populações tradicionais que habitam essas áreas estão ameaçados pela implantação das usinas do Complexo Tapajós. O estado brasileiro aprovou esses empreendimentos e deu início ao licenciamento, sem consultar as populações sobre os impactos em suas vidas”, narra a a ação, assinada pelos procuradores da República Fernando Alves de Oliveira Jr, Felipe Bogado e Luiz Antônio Amorim Silva.
Para o MPF, os procedimentos de consulta prévia determinados pela Convenção 169 tem que ser feitos antes de toda e qualquer decisão que possa interferir na vida dos povos afetados. “A consulta prévia deve ser feita pelos órgãos competentes para cada medida legislativa e administrativa sujeita a afetar as comunidades e seus territórios”, dizem os procuradores. Cada ato do licenciamento autorizado isoladamente
vai gerando impactos sucessivos aos povos afetados.
Em recentes reuniões com o povo Munduruku, principal atingido pelas usinas do Tapajós, lideranças denunciaram queo simples anúncio dos projetos hidrelétricos já está provocando a invasão de garimpeiros ilegais, madeireiros e grileiros em terras indígenas. O MPF também recebeu relatos revoltados de indígenas sobre pessoas entrando nas terras indígenas para fazer pesquisas sem autorização das comunidades, extraindo coisas das matas.
Ou seja, a chegada dos pesquisadores contratados pelas empreiteiras para fazer Estudos de Impacto sem nenhuma consulta já causa danos e viola os direitos indígenas. A previsão de respeito aos direitos de propriedade cultural e imaterial dos índios consta até na última portaria do governo federal sobre o tema, a portaria interministerial nº 419/2012 que proíbe, durante os estudos, “a coleta de qualquer espécie nas terras indígenas”. O Ibama, no entanto, autorizou a captura, coleta e transporte de material biológico para o EIA da usina São Luiz do Tapajós, dentro das terras indígenas e áreas de uso tradicional dos ribeirinhos, o que revolta essas populações.
“O licenciamento da usina São Luiz do Tapajós, da forma como está sendo realizado, afronta o direito dos povos localizados na área. Entre os direitos desrespeitados, não está apenas a ausência de consulta prévia aos povos indígenas, mas também a violação de áreas sagradas, relevantes para as crenças, costumes, tradições, simbologia e espiritualidade desses povos indígenas, o que é protegido
constitucionalmente”, diz a ação do MPF.
Avaliações ambientais “São Luiz do Tapajós integra um complexo de usinas (estão previstas outras seis). No entanto, não foram realizadas Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) dos impactos sinérgicos decorrentes dos empreendimentos hidrelétricos”, diz o MPF na ação judicial.
Esses dois tipos de Avaliação Ambiental estão previstos na legislação ambiental brasileira e são requisitos necessários para a autorização de vários empreendimentos em uma única bacia hidrográfica. “A ausência de
estudos detalhados sobre os impactos que todas as hidrelétricas podem gerar a partir de seu funcionamento conjunto implica a incerteza quanto às consequências ambientais e sociais da implantação de tais empreendimentos, ainda mais se for considerado que tais consequências poderão ser irreversíveis”, sustenta o MPF A ação cita acórdão do Tribunal de Contas da União que apoia o uso da Avaliação Ambiental Estratégica, tendo em vista “a pouca articulação do segmento ambiental com o segmento de planejamento, dificultando a realização de um planejamento integrado e ambientalmente sustentável; e a percepção equivocada de que só o licenciamento é suficiente para dar cabo aos problemas ambientais causados por políticas, planos e programas”
Processo ainda sem numeração
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Em Buenos Aires
Pela nossa experiência recomendamos não pegar metrô em horário de pico, isso seja em qualquer lugar, mas principalmente fora do seu país.
Durante nossa estada em Buenos Aires tivemos o apoio dos amigos e amigas o que nos possibilitou compartilhar algumas vivências, umas muito boas outras não tanto.
Na conferencia de História Oral o grupo ficou junto e um assistiu a apresentação de trabalho do outro, assim, estivemos na mesa 13 – Pueblo originarios, memoria, política e História Oral na terça feira dia 04 na casa do Historiador onde o Iremar apresentou o trabalho dele: La Vida por um Hilo em el Bosque.
Minha apresentação: Amazonas: mujeres guardianas de la tradición oral de una comunidade afectiva foi na sessão 15 – Subtema Género, memoria y política – e contou com a presença de meus amig@s do NEHO.
Marcel, Vanessa Generoso e Vanessa Rojas apresentaram na sexta feira dia 07 na mesma mesa com o subtema- Migraciones, memorias de exilio, diásporas, y la huella de las fronteras en la memoria.
Marcel tratou sobre sua pesquisa de História de vda com futebolistas Brasileiros que jogam em países europeus.
A Vanessa Generoso apresentou a pesquisa dela sobre A imigração Boliviana em São Paulo e a Vanessa Rojas abordou sobre sua pesquisa com imigrantes Chilenos em Campinas.
Um dos melhores momentos do encontro de história oral em Buenos Aires foi a conferencia de encerramento acompanhada de concerto da orquestra de Buenos Aires, tango e coquetel na Usinada Arte En La Boca.
No percurso para o Oblisco onde todos da conferencia de História Oral iam descer; nós da Amazônia cantamos músicas brasileiras e latinas começando com do comandante Che Guevara, depois com a do Chico Mendes (Se plantar não dá... O peixe tá morrendo... Até pinga da boa tá difícil de encontrar... Sem faltar uma toada de boi falando das etnias indígenas da Amazônia e finalizando com Caminhando e cantando e Seguindo a canção... Somos todos iguais braços dados ou não... O legal que provocamos um intercâmbio musical com a participação dos jovens da Patagônia, quebrando dessa maneira o clima de formalidades... Nós da Amazônia não deixamos de gritar “viva os rios da Amazônia sem barragens” não faltando também a contraposição com a fala de alguém” sem barragem não tem energia” e nos é claro continuamos” Rio com barragens só traz morte! Morte de los pueblos originales, del Rio, de la floresta, de tudo”... E assim, fomos descendo de lo bus, pois já havia chegado em el obelisco, onde recebemos o carinho de los chicos e chicas de la Patagônia que pediram para sacar una foto com nossa comitiva brasileira (neho simpatizantes – SP- RO-Manaus).
No fim de tudo valeu a vivência!!!!
SEM FRONTEIRAS: ETNOCÍDIO BRASILEIRO CONTRA OS POVOS INDÍGENAS
SEM FRONTEIRAS: ETNOCÍDIO BRASILEIRO CONTRA OS POVOS INDÍGENAS: Madeireiros queimam criança indígena no Maranhão e imprensa silencia 29 de agosto de 2012Por Jorge Lourenço Do Jornal do Brasil Uma...
SEM FRONTEIRAS: LATIFUNDIO ASSASSINA INDÍGENA KAXARARI
SEM FRONTEIRAS: LATIFUNDIO ASSASSINA INDÍGENA KAXARARI
CONTINUAM MATANDO IMPUNEMENTE OS INDÍGENAS....
CONTINUAM MATANDO IMPUNEMENTE OS INDÍGENAS....
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