Ver o filho completar o filho 18 anos é mesmo especial. Ao mesmo tempo que nos sentimos com a missão cumprida, sentimos receio do que será daqui pra frente. É como se fosse quando ele começou a dar seus primeiros passos que você solta para continuar andando sozinha mas por perto para segurar se for cair pra não deixar se machucar. Mas foi isso que fizemos nesses 18 anos agora temos que deixá-lo cair se vermos que vai cair, temos que deixá-lo ir se quiser ir. Pois só assim irar aprender. Nesses 18 anos completo do Lucas eu e Iremar também comemoramos nossos 19 anos de vida compartilhada e renovamos nossa aliança de um jeito bem nosso. Aproveitei a presença da família e dos amigos e amigas de longa data para apresentar a eles o simbolo que representa nossa aliança e contei a história: - O Iremar tinha um colar de dente de capivara que ele dos Urueu-Eu- Wau- Wau no tempo que ele morou com eles por um ano. Disseram pra ele dar para a cunhã dele. Ele o guardou e quando fomos morar junto ele me deu o colar de cunhã e mostrou o dele. Desde então os dois colares ficaram guardados e ontem na comemoração dos 18 anos do Lucas eu coloquei
o colar dele no seu pescoço e ele colocou o meu no meu pescoço, como é feito nos casamentos indígena (na tradição do povo indígena Karitiana). Fiquei muito feliz de ter por perto meus irmãos, sobrinhos, primos, amigas e amigos.
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