Este espaço foi criado para que eu possa escrever quando eu bem entender,sem prazo e sem se preocupar com as regras acadêmicas... embora, aqui também não haja uma liberdade para escrever tudo o que se bem entende. Sempre há um interdito do que pode e do que não pode ser dito.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
SEM FRONTEIRAS: Violência contra povos indigenas em Humaitá - AM, ...
SEM FRONTEIRAS: Violência contra povos indigenas em Humaitá - AM, ...: Caros amigos, amigas. Venho por meio deste texto oferecer uma leitura do conflito em Humaitá - AM, intensificado no dia de ontem seguind...
SEM FRONTEIRAS: A GUERRA CONTINUA! 500 ANOS NÃO FORAM SUFICIENTES!...
Só para lembrar que os Tenharim não estão sozinhos... Os indígenas do sul do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Pará... Estão juntos na luta, em outubro de 2013 traçamos nossas frentes de luta em conjunto, nosso encontro foi em Humaitá onde eclodiu um conflito. Mas apesar de toda ação anti-indígena, nós vamos resistir!!!!
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
PORTAL SEIND: AIR pede proteção aos indígenas em nota de repúdio...
PORTAL SEIND: AIR pede proteção aos indígenas em nota de repúdio...: NOTA DE REPÚDIO A Articulação dos Povos Indígenas de Rondônia (AIR), criada para defender, promover e lutar pelos direitos desses p...
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
A conquista de um sonho coletivo
O livro: "O espaço lembrado: Experiências de vida em Seringais da Amazônia" começou a ser escrito primeiro na minha memória desde criança quando ouvia as histórias da minha avó, Francisca, até eu crescer eu ouvi infinitas vezes suas histórias. Na academia resolvi seguir os caminhos da história oral e por meio dela reconstruir em colaboração a memória de quatro Mulheres, Francisca, Glória, Ester e Izolina.
Ester, a conheço desde pequena. Ela é sogra do meu tio Antônio. Muito animada e ativa, eu a via sempre numa praça do centro da cidade varrendo, ela era funcionária da prefeitura, e seu oficio era varrer as praças do centro. Tomava bença dela e ela me abençoava: "Deus te abençoi minha filha" Quando a entrevistei ela ainda era ativa, já morava com sua filha, Izaura, esposa do meu tio. Foram alguns encontros com ela, e aos poucos fui reconstituindo sua narrativa por meio dos fragmentos que ia gravando em cada encontro. Acompanhei seu definhamento, após a retirada do tabaco que ela mascava. Aos poucos foi ficando mais reclusa em seu quarto. Atualmente, o único meio de eu me comunicar com ela é por meio de um abraço, um beijo, um afago que ela recebe de bom grado e retribui com uma expressão de felicidade.

Gloria,
A conheci no dia em que minha avó estava prestes a morrer no hospital público- João Paulo segundo, em Porto Velho. Eu e minha mãe estávamos no corredor do hospital quando minha mãe reconheceu a filha da dona Glória que estava saindo do hospital empurrando a cadeira de roda que estava dona Glória, fomos apresentadas umas as outras. No outro dia minha avó faleceu... Depois de quase um ano fui com minha mãe na casa da filha da Glória, com quem ela morava. Ela estava sentada na rede, tão linda, tão meiga e atenciosa e com dificuldades de falar conversou comigo e contou aos poucos suas experiências de vida onde fez várias referências amorosas a minha avó... Depois da entrevista ainda a visitei duas vezes, uma para a conferência e outra para saber como ela estava. Fazia meio ano que não a via, e quando eu estava em Porto Velho de recesso do mestrado, a tia Izolina me deu a notícia de seu falecimento, que confirmou meus pressentimentos. A visita que ia ser feita a ela, foi feita a sua filha que estava em luto.


Foi muito especial pra mim receber o respaldo e carinho dos meus professores.
Me senti respaldada pelos meus professores do mestrado, que sempre me consideraram uma interlocutora e valorizada pela Universidade Federal do Amazonas, que investe em pesquisadores locais.

De volta a Porto Velho, meu espaço de nascimento e luta, Iremar, meu amor, que está sempre ao meu lado, propôs fazer o lançamento no Programa "Vozes da Amazônia". O que foi muito importante para mais uma forma de publicização do trabalho em história oral. A Entrevista conduzida por Iremar proporcionou o compartilhamento de saberes com as comunidades que ouvem o programa.

Também foi importante doar dois exemplares do livro para a biblioteca, Francisco Meirelles, em Porto Velho, e ver as narrativas das quatro mulheres fazendo parte do acervo da história regional, existente na biblioteca.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Língua Ferina: Para juristas, PEC 215 é inconstitucional
Língua Ferina: Para juristas, PEC 215 é inconstitucional: Dois dos principais especialistas brasileiros em Direito Indígena foram categóricos ao afirmar, ontem [13 de agosto], em uma audiência na...
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
OIP-Organização Indígena Padereéhj: NOTADE ESCLARECIMENTOJi-Paraná, 6 deagosto de 201...
OIP-Organização Indígena Padereéhj: NOTADE ESCLARECIMENTO
Ji-Paraná, 6 deagosto de 201...: NOTA DE ESCLARECIMENTO Ji-Paraná, 6 de agosto de 2013. Nós Povos Indígenas da etnia Gavião, da Aldeia Ikolen localizada na Terra Ind...
Ji-Paraná, 6 deagosto de 201...: NOTA DE ESCLARECIMENTO Ji-Paraná, 6 de agosto de 2013. Nós Povos Indígenas da etnia Gavião, da Aldeia Ikolen localizada na Terra Ind...
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
SEM FRONTEIRAS: DIA 8 DE AGOSTO, 18 ANOS DO MASSACRE DE CORUMBIARA...
SEM FRONTEIRAS: DIA 8 DE AGOSTO, 18 ANOS DO MASSACRE DE CORUMBIARA...: O texto abaixo é apenas para refrescar nossa memória sobre o que ocorreu há 18 anos atrás na Fazenda Santa Elina - Corumbiara - Rondônia. ...
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Refletindo um pouco sobre a marcha das vadias
O termo
Vadia é polêmico e algumas mulheres não se sentem contemplado por ele, enquanto
conceito de protesto, isso porque historicamente o termo vadia tem sido
naturalizado socialmente como um termo pejorativo dado as mulheres. Considerando diferentes contextos históricos e culturais é possível entender
que há alguns limites para a sua desconstrução social. No caso das mulheres
Negras Americanas de descendência africana, ativistas na luta anti-violência,
elas não se sentiram contempladas pela Marcha das Vadias, embora reconheçam e
parabenizem a ousadia das mulheres brasileiras que reagiram aos comentários do
policial de Toronto, que culpalizou as mulheres por serem estupradas, mas para
elas, diante do seu contexto histórico em que foram percebidas e o que acontece
com elas antes, durante e após o assédio sexual, a questão vai além de um
protesto contra a crimilização do modo de se vestir. Na carta[1] que
elas fizeram para as mulheres que organizaram a marcha no Brasil elas declaram:
... “Vai além das barreiras do modo como nos vestimos. Muito disso é ligado a
nossa história em particular. Nos Estados Unidos onde a escravidão construiu a
sexualidade da mulher Negra, sequestros de crianças negras para serem vendidas
como escravas, estupros e enforcamentos, representações de gênero incorretas, e
mais recentemente, a luta das mulheres Negras imigrantes, “vadia” tem
diferentes associações para mulheres Negras”. Nós brasileiras temos que considerar o contexto histórico das Mulheres Negras Americanas, assim como os diferentes contextos históricos culturais de coletividades de mulheres no nosso próprio país. Assim como
as mulheres Negras Americanas não se identificaram com a Marcha das vadias,
algumas mulheres brasileiras também não se identificaram, mas no Brasil ainda
precisa haver um debate mais abrangente entre mulheres de diferentes contextos
culturais e históricos, para saber como se sentem diante do termo, até o
momento nas justificativas das que não se identificam com o termo “Vadia”
predomina uma noção de falsa moral social, no entanto, há que se considerar os
diferentes contextos culturais. Há que se considerar também que as questões
levadas as Marchas das Vadias realizada no Brasil até então, a questão não se
restringe apenas aos discursos moralistas-machistas voltados para os modos da
mulher se vestir, é muito mais ampla, as mulheres estão lutando por seus
direitos como um todo. No que diz respeito a Rondônia temos diferentes
representações de mulheres em diferentes contextos culturais e históricos
também: Indígenas, extrativistas, agricultoras e as várias categorias do espaço
urbano. Levando em conta as diferenças, sabemos que historicamente as indígenas
desde a colonização no Brasil foram arrancadas a força de seus povos para serem
vendidas e para se tornarem esposas dos homens não indígenas. Na Amazônia há a
especificidade histórica dos raptos de mulheres indígenas para serem esposas
dos homens dos seringais, há ainda também o rótulo pejorativo da mulher da
Amazônia como exotismo sexual, construído historicamente. Nesse contexto, temos
que considerar que, embora haja violência contra as mulheres tanto no espaço
rural como no espaço urbano, não podemos universalizar a maneira de como se constitui
a mulher nas diferentes culturas.
Em Rondônia,
a Marcha das Vadias tem como eixo de discussão toda violência causada às
mulheres, as simbólicas e as físicas. Dando destaque as violências causadas no
contexto da construção das hidrelétricas no rio Madeira. E nesse contexto, as
mulheres indígenas, as extrativistas, agricultoras e as urbanas, são muito mais
que afetadas, eu diria desmoronadas. Basta conhecer as realidades das
comunidades indígenas, extrativistas e as diferentes comunidades rurais, para perceber
esse desmoronamento das vidas que afetam diretamente as mulheres, muitas delas
perderam suas filhas para o mercado de exploração sexual em torno das
hidrelétricas, ainda hoje há mães se lamentado porque suas filhas estão
abandonado suas casas para virem para a cidade e acabam por serem utilizadas no
mercado do sexo.
Há casos de
tráfico de mulheres facilitado pela Trans Oceânica – (Peru-Brasil) que foi
apresentado no fórum da Pan Amazônia, realizado em novembro de 2012 em Cobija,
há casos de tráficos de mulheres indígenas que chegou a sair nos jornais locais
no inicio das obras de hidrelétricas, há casos camuflados de meninas bolivianas
exploradas sexualmente nos estabelecimentos de comercialização do sexo, no
entorno do canteiro de obras de jirau. E para quem acompanhou as notícias ou
mesmo vivenciou o bum das hidrelétricas em Porto Velho, sabe do alto índice de
exploração sexual infantil e o assédio às mulheres nos espaços públicos, como
praças e ruas, o aumento de estupros no campo e na cidade. Além disso, há a
exploração da mão de obra feminina que é inferiorizada nos canteiros de obras.
A
expropriação das mulheres que habitavam as margens do rio Madeira e foram
jogadas às margens sociais, não pode deixar de ser mencionada. Nesse, sentido,
em Rondônia resolvemos peitar o moralismo social e realizar a marcha das
vadias, entendendo o termo como um contra discurso da naturalização da mulher
pela sociedade, que estabelece como devemos nos comportar e rotulam de “vadias”
as mulheres que rompem de alguma forma os padrões estabelecidos socialmente. A
adoção do termo em si já é ir à contra mão desses discursos que criminalizam a
mulher por ser violentada, colocando-as como causadoras da agressão sofrida.
*escrito por mim.
[1] Uma carta aberta de mulheres Negras para a Marcha das
Vadias encontra-se
no seguinte endereço eletrônico: http://www.feminismo.org.br/livre/index.php?option=com_content&view=article&id=99995216:uma-carta-aberta-de-mulheres-negras-para-a-marcha-das-vadias&catid=99:opiniao-e-analise&Itemid=620
O termo
Vadia é polêmico e algumas mulheres não se sentem contemplado por ele, enquanto
conceito de protesto, isso porque historicamente o termo vadia tem sido
naturalizado socialmente como um termo pejorativo dado as mulheres. Considerando diferentes contextos históricos e culturais é possível entender
que há alguns limites para a sua desconstrução social. No caso das mulheres
Negras Americanas de descendência africana, ativistas na luta anti-violência,
elas não se sentiram contempladas pela Marcha das Vadias, embora reconheçam e
parabenizem a ousadia das mulheres brasileiras que reagiram aos comentários do
policial de Toronto, que culpalizou as mulheres por serem estupradas, mas para
elas, diante do seu contexto histórico em que foram percebidas e o que acontece
com elas antes, durante e após o assédio sexual, a questão vai além de um
protesto contra a crimilização do modo de se vestir. Na carta[1] que
elas fizeram para as mulheres que organizaram a marcha no Brasil elas declaram:
... “Vai além das barreiras do modo como nos vestimos. Muito disso é ligado a
nossa história em particular. Nos Estados Unidos onde a escravidão construiu a
sexualidade da mulher Negra, sequestros de crianças negras para serem vendidas
como escravas, estupros e enforcamentos, representações de gênero incorretas, e
mais recentemente, a luta das mulheres Negras imigrantes, “vadia” tem
diferentes associações para mulheres Negras”. Nós brasileiras temos que considerar o contexto histórico das Mulheres Negras Americanas, assim como os diferentes contextos históricos culturais de coletividades de mulheres no nosso próprio país. Assim como
as mulheres Negras Americanas não se identificaram com a Marcha das vadias,
algumas mulheres brasileiras também não se identificaram, mas no Brasil ainda
precisa haver um debate mais abrangente entre mulheres de diferentes contextos
culturais e históricos, para saber como se sentem diante do termo, até o
momento nas justificativas das que não se identificam com o termo “Vadia”
predomina uma noção de falsa moral social, no entanto, há que se considerar os
diferentes contextos culturais. Há que se considerar também que as questões
levadas as Marchas das Vadias realizada no Brasil até então, a questão não se
restringe apenas aos discursos moralistas-machistas voltados para os modos da
mulher se vestir, é muito mais ampla, as mulheres estão lutando por seus
direitos como um todo. No que diz respeito a Rondônia temos diferentes
representações de mulheres em diferentes contextos culturais e históricos
também: Indígenas, extrativistas, agricultoras e as várias categorias do espaço
urbano. Levando em conta as diferenças, sabemos que historicamente as indígenas
desde a colonização no Brasil foram arrancadas a força de seus povos para serem
vendidas e para se tornarem esposas dos homens não indígenas. Na Amazônia há a
especificidade histórica dos raptos de mulheres indígenas para serem esposas
dos homens dos seringais, há ainda também o rótulo pejorativo da mulher da
Amazônia como exotismo sexual, construído historicamente. Nesse contexto, temos
que considerar que, embora haja violência contra as mulheres tanto no espaço
rural como no espaço urbano, não podemos universalizar a maneira de como se constitui
a mulher nas diferentes culturas.
Em Rondônia,
a Marcha das Vadias tem como eixo de discussão toda violência causada às
mulheres, as simbólicas e as físicas. Dando destaque as violências causadas no
contexto da construção das hidrelétricas no rio Madeira. E nesse contexto, as
mulheres indígenas, as extrativistas, agricultoras e as urbanas, são muito mais
que afetadas, eu diria desmoronadas. Basta conhecer as realidades das
comunidades indígenas, extrativistas e as diferentes comunidades rurais, para perceber
esse desmoronamento das vidas que afetam diretamente as mulheres, muitas delas
perderam suas filhas para o mercado de exploração sexual em torno das
hidrelétricas, ainda hoje há mães se lamentado porque suas filhas estão
abandonado suas casas para virem para a cidade e acabam por serem utilizadas no
mercado do sexo.
Há casos de
tráfico de mulheres facilitado pela Trans Oceânica – (Peru-Brasil) que foi
apresentado no fórum da Pan Amazônia, realizado em novembro de 2012 em Cobija,
há casos de tráficos de mulheres indígenas que chegou a sair nos jornais locais
no inicio das obras de hidrelétricas, há casos camuflados de meninas bolivianas
exploradas sexualmente nos estabelecimentos de comercialização do sexo, no
entorno do canteiro de obras de jirau. E para quem acompanhou as notícias ou
mesmo vivenciou o bum das hidrelétricas em Porto Velho, sabe do alto índice de
exploração sexual infantil e o assédio às mulheres nos espaços públicos, como
praças e ruas, o aumento de estupros no campo e na cidade. Além disso, há a
exploração da mão de obra feminina que é inferiorizada nos canteiros de obras.
A
expropriação das mulheres que habitavam as margens do rio Madeira e foram
jogadas às margens sociais, não pode deixar de ser mencionada. Nesse, sentido,
em Rondônia resolvemos peitar o moralismo social e realizar a marcha das
vadias, entendendo o termo como um contra discurso da naturalização da mulher
pela sociedade, que estabelece como devemos nos comportar e rotulam de “vadias”
as mulheres que rompem de alguma forma os padrões estabelecidos socialmente. A
adoção do termo em si já é ir à contra mão desses discursos que criminalizam a
mulher por ser violentada, colocando-as como causadoras da agressão sofrida.
*escrito por mim.
[1] Uma carta aberta de mulheres Negras para a Marcha das
Vadias encontra-se
no seguinte endereço eletrônico: http://www.feminismo.org.br/livre/index.php?option=com_content&view=article&id=99995216:uma-carta-aberta-de-mulheres-negras-para-a-marcha-das-vadias&catid=99:opiniao-e-analise&Itemid=620
terça-feira, 16 de julho de 2013
tempo e narrativa: Amazônia 1960-70: Videografia no Arquivo Nacional
Importante acervo!
tempo e narrativa: Amazônia 1960-70: Videografia no Arquivo Nacional: O site do Arquivo Nacional através do Portal Zappiens , possui um rico acervo de vídeos. Em sua grande maioria, produções governamentais d...
tempo e narrativa: Amazônia 1960-70: Videografia no Arquivo Nacional: O site do Arquivo Nacional através do Portal Zappiens , possui um rico acervo de vídeos. Em sua grande maioria, produções governamentais d...
sábado, 15 de junho de 2013
SEM FRONTEIRAS: MOVIMENTO INDÍGENA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA CONDENA GOVERNO BRASILEIRO...
SEM FRONTEIRAS: MOVIMENTO INDÍGENA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA CONDENA GOVERNO BRASILEIRO...
Indignação total com o governo desse pais.
Indignação total com o governo desse pais.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
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