Não é Kafka é Márcia Mura. Por meio da sua dissertação que se tornou livro e de sua tese de doutorado em história social pela USP, concluído em 2016 e a vivência com parentes entre aldeias, espaços ribeirinhos e espaços urbanos que também são territórios indígenas, teceu os fios de memória ancestral, foi para seu território, assumiu sala de aula em escola de rede estadual, praticou a pedagogia da afirmação indígena, pensando os problemas que afetam o local para entender o global. Após 5 anos de trabalho foi retirada do quadro de professores da escola e todas as lutas por garantia de direitos que ele se envolveu na escola e na comunidade foram relatadas de forma distorcidas. Ela foi criminalizada, sofreu racismo institucional e etnocídio. Ela entregou um processo exigindo reparação histórica pelo etnocídio e racimo institucional. O processo está só começando....
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